A produção agrícola brasileira deverá bater novo recorde em 2020: esse é o prognóstico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o prognóstico, a colheita brasileira de grãos atingirá 240,9 milhões de toneladas em 2020, com destaque novamente para a colheita de soja.
Ainda segundo o IBGE, esse recorde deverá ser alcançado a partir do crescimento de 6,7% na colheita de soja. A área plantada registrou também um crescimento de 2,6%, com 36,8 milhões de hectares.
Esses números mostram a excelência na colheita de soja, com o ano de 2020 sendo histórico, pois será a primeira vez que o Brasil ultrapassará os Estados Unidos na produção de soja, tornando-se o maior produtor mundial.
Mesmo com a alta produção, os preços ainda se mantêm elevados
Todas as estimativas indicam que a produção e a colheita de soja serão muito boas em 2020. Porém, passamos por um momento de instabilidade mundial, em razão de muitas ocorrências mundo afora, que tendem a tornar esse mercado mais instável.
Entre essas instabilidades, podemos citar:
- Tensão entre EUA x Irã, lembrando que as duas nações mantém importantes relações comerciais com o Brasil.
- Peste suína africana, na China, com o país asiático sendo obrigado a importar muito mais carne brasileira.
- Seríssimo problema do coronavírus, iniciado na China, mas que assusta todo o mundo, reduziu o ritmo de produção do País por conta de períodos de quarentena, afetando inclusive as bolsas que negociam commodities agrícolas.
- Retirada do Brasil da lista de países em desenvolvimento
Associado a tudo isso, temos a disparada no preço da carne bovina no mercado brasileiro, que elevou o preço em novembro de 2019 em até 8%.
Essas ocorrências refletem nas oscilações, com os preços das commodities (caso da soja) tendendo a sofrer de maneira mais intensa. Dessa forma, mesmo que o cenário aponte ventos melhores para a colheita de soja no Brasil, a volatilidade mais intensa nos preços das commodities agrícolas será constante.
É necessário ter total atenção ao mercado da soja
Todo esse cenário de volatilidade dos preços da soja e o aumento da demanda internacional obrigam o produtor da soja a ficar muito mais atento ao momento de fazer a precificação, de adotar a melhor estratégia de operação de hedge e comercialização da sua safra.
Além disso, é fundamental que, para manter esse protagonismo, o Brasil faça um diagnóstico preciso dos gargalos que afetam a produção e a colheita de soja, para, assim, investir em ações concretas na busca por soluções que atendam ao mercado interno e externo.
Uma dessas ações é buscar aumentar o teor de proteína da soja, que se torna mais valorizada, visto que o grão é matéria-prima indispensável para produção de farelo proteico, utilizado principalmente na fabricação de rações para aves, suínos, bovinos e animais de pequeno porte.
Outra ação tem relação com a classificação dos grãos de soja, já que o mercado procura maior padronização, principalmente no mercado internacional.
Independentemente dessas soluções, a prioridade máxima deve ser a busca pela máxima elevação da produtividade e rentabilidade da atividade.
Maior produtividade na colheita de soja: o caso da Fazenda Aliança
A busca pela máxima produtividade na colheita de soja representa o objetivo de muitos produtores brasileiros. Esse é o caso de José Polato, proprietário da Fazenda Aliança, situada em Querência – MT.
Na busca pela máxima produtividade, Polato faz uso da semente SOESP de brachiaria em integração com a soja. “A brachiaria proporciona uma massa de matéria orgânica muito boa para o plantio da soja, permitindo o crescimento de uma soja perfeita, sem escaldadura, em razão do bom sombreamento no pé da soja”, explica.
O proprietário da fazenda Aliança explica que, há três anos, um talhão de 230 hectares foi dividido ao meio, com metade da área sendo plantada soja com brachiaria e a outra metade só soja. Ele mesmo comenta e comemora o resultado:
“Na área com brachiaria, a soja teve uma produtividade de 61 sc/ha, já a área sem brachiaria, a produtividade foi de 49 sc/ha, representando um ganho de 12 sc/ha, o que para mim foi muito rentável”.
Dessa forma, o proprietário da fazenda indica que vai continuar usando sementes SOESP em sua fazenda. “Eles têm um atendimento e um suporte muito legal, atendendo no campo com muita eficiência. Por isso eu uso e recomendo!”, finaliza.
Por fim, confira abaixo o registro do nosso cliente Paulo Mizote – São Desidério/BA, com uma área onde a soja está com palhada de Mombaça e outra sem palhada.
Sem palha
Com palha