ILPF: Por que a integração contribui com o meio ambiente?

Já relatamos aqui em nosso blog que a adoção da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é uma das estratégias ideais para buscar diferenciação em prol da máxima produtividade com sustentabilidade. Mas você sabia que a integração também resulta em importantes ganhos ambientais para a propriedade?

 

Os números comprovam isso: por meio da ILPF, o Brasil já conseguiu superar a meta estipulada voluntariamente dentro do Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), que era atingir 9 milhões de hectares cobertos com essa tecnologia até 2030. Conseguimos isso bem antes!

 

Saiba então por que e como a ILPF é um dos fatores que mais contribuem com o meio ambiente.

 

ILPF: Maior otimização e dinamização da produção

 

A ILPF é uma estratégia de produção que visa associar diferentes sistemas produtivos (agrícola, pecuário e florestal) em uma mesma área em rotação, sucessão ou consórcio.

 

Muitos produtores adotam esse sistema em razão das suas diversas vantagens, tais como:

 

  • Intensificação sustentável do uso da terra;
  • Facilidade  de recuperação de áreas degradadas;
  • A diversificação da produção reduz a incidência de pragas e faz a manutenção de daninhas com menor uso de agroquímicos;
  • Conservação do solo por meio de palhada e rotação de culturas;
  • Utilização mais eficiente dos recursos naturais;
  • O aumento da produção ocasionada pela sinergia da ILPF reduz a pressão pela abertura de novas áreas;
  • A sombra proveniente da floresta promove um aumento do bem-estar animal, afetando positivamente a produção de carne e de leite.

 

O interessante é que grande parte dessas vantagens tem relação direta com a mitigação das emissões de gases causadores do efeito estufa, fazendo com que esse sistema seja essencial para o futuro da atividade agrícola — quando a busca pela diminuição de emissões de carbono será constante.

 

Os preceitos conservacionistas da ILPF, como o plantio direto na palha, a rotação de culturas e a recuperação de pastagens, contribuem com a maior eficiência produtiva e aumento da matéria orgânica no solo.

 

Com isso, a ILPF possibilita que a atividade seja otimizada e tenha maior dinamização de toda a produção, diminuindo a necessidade de abertura de novas áreas e aumentando a retenção do carbono em árvores e pastagens bem manejadas.

 

O mercado de carbono e sua relação direta com a ILPF

 

Na atualidade, uma discussão em grande evidência vem sendo os chamados mercados de carbono.

 

Esta expressão se refere às iniciativas de comercialização de créditos de redução de emissão dos gases de efeito estufa, conhecidos como créditos de carbono.

 

Neste contexto de redução da emissão de gases do efeito estufa, dois projetos vêm sendo mais significativos, buscando bonificar os produtores de carne que adotam as estratégias de ILP e ILPF em suas atividades. Os projetos são caracterizados pelos certificados: Carne Carbono Neutro e Carne Baixo Carbono.

 

Quando adotados pelas fazendas, esses projetos, desenvolvidos pela Embrapa, que já têm muitos parceiros dentro do setor pecuário, permitem a mitigação da emissão de gases do efeito estufa na produção pecuária por meio da certificação, que, por consequência, estarão diminuindo barreiras não tarifárias da exportação brasileira.

 

O projeto Carne Baixo Carbono consiste na adoção da Integração Lavoura-Pecuária, onde será possível otimizar o espaço produtivo de gado ao juntá-lo à produção agrícola.

 

Já a Carne Carbono Neutro, integra a floresta com a pecuária (ILPF), também com o objetivo de otimizar o espaço, aumentar a produção e mitigar os gases do efeito estufa.

 

A ideia desses projetos é produzir gado fazendo com que a compensação de carbono equivalente seja colocada na própria forma como se produz, ou seja, o objetivo é que a produção pecuária diminua a quantidade de gases de efeito estufa gerados nos locais de produção.

 

Dessa forma, a adoção da ILPF tende a se tornar ainda mais atrativa, já que, além de reduzir emissões de gases (e, portanto, ajudar na menor taxação), pode gerar benefícios econômicos diretos em razão de uma futura venda de créditos de carbono.

 

Assistência técnica e bons insumos: ideais para que a ILPF contribua com o meio ambiente

 

Todo produtor que tenha como meta conquistar os benefícios relacionados ao meio ambiente por meio da ILPF, precisa, necessariamente, seguir dois passos considerados imprescindíveis:

 

1º passo é buscar orientação técnica de um profissional habilitado que conheça o sistema e todas as suas variáveis, possibilitando sua máxima eficiência.

 

2º passo, tão importante quanto, tem relação à correta escolha das culturas a serem implantadas no sistema, tais como as espécies destinadas às lavouras e as espécies forrageiras a serem implantadas com objetivos pecuários.

 

No caso das espécies forrageiras, as sementes oferecidas pela SOESP são caracterizadas como as melhores do mercado para ILPF.

 

Com as sementes SOESP ADVANCED, há adaptação no plantio em qualquer maquinário do mercado, viabilizando a parcela pecuária dessa integração, diminuindo custos de implantação, aumentando a uniformidade e trazendo eficiência total ao sistema.

 

As sementes apresentam também tratamento industrial com inseticida e fungicida que previnem o ataque de doenças e pragas, facilitando o seu estabelecimento e beneficiando a cultura seguinte da pastagem.

 

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