Consórcio de milho com brachiaria: dicas para sua implantação

Consórcio de milho com brachiaria: dicas para sua implantação

A agricultura atual vem passando por um processo de intensa maximização de uso do solo, dos insumos e dos conhecimentos tecnológicos, visando a máxima produtividade e rentabilidade, sempre em bases sustentáveis. Neste processo o consórcio de milho com brachiaria vem se tornando bastante difundida.

 

O consórcio de milho com braquiária é caracterizado por ser uma tecnologia onde se cultivam estas duas espécies juntas com o objetivo de produzir grãos ou silagem, além de palhada para cobertura ou pastagem para pecuária..

 

Os benefícios deste consórcio são muitos, principalmente quanto à sustentabilidade da produção.

 

Mas para que essa tecnologia tenha o sucesso esperado é importante que alguns cuidados sejam considerados na sua implementação.

 

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Consórcio de milho com brachiaria: o que é?

 

Na atualidade, a agricultura mundial tem a necessidade central de se tornar sustentável, além de mais viável e competitiva.

 

Assim, a integração de atividades na propriedade rural passam a ganhar importância para alcançar a estabilidade do negócio agrícola.

 

Entre essas formas de integração, o consórcio do milho com brachiaria vem sendo uma das alternativas mais recorrentes.

 

Neste consórcio, a forrageira pode ser semeada simultaneamente com a cultura produtora de grãos, no caso o milho.

 

O consórcio de milho com brachiaria objetiva a produção de palhada para cobertura do solo, além da produção de forragem para alimentação do gado.

 

A diferença entre um e outro objetivo consiste basicamente na população e na distribuição de plantas, onde maiores populações são utilizadas para a formação de pasto para a alimentação animal e menores para a produção de palhada.

 

Essa tecnologia também permite a consolidação do Sistema Plantio Direto, gerando resultados positivos sobre as culturas subsequentes, caso da soja, além de maior conservação dos recursos naturais.

 

Foto: Diogo Cardoso Rojas

 

Dicas de implantação do consórcio de milho com brachiaria

 

1 Para uma boa produção de forragem destinada à palhada, o ideal é obter 5-10 plantas forrageiras/m² no estabelecimento.

 

2 Para uma boa cobertura de palhada, é necessária uma produção de, no mínimo, 2t de matéria seca/ha.

 

3 Para posterior pastejo animal, o ideal é obter de 15-20 plantas forrageiras/m² possibilitando que ocorra uma boa formação.

 

4 Atenção à qualidade das sementes forrageiras. As sementes forrageiras são a base para o sucesso na formação da pastagem, por isso precisam apresentar um somatório de atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários que ofereçam a máxima qualidade do consórcio.

 

5 No caso de daninhas, o herbicida Atrazina – para controle de soja tiguera no milho – pode ser uma boa opção, pois não causa redução no crescimento da forrageira, desde que aplicado após a emissão dos primeiros perfilhos.

 

6 Para um leve retardamento da forrageira ou controle de outras daninhas, herbicidas como Mesotrione e Nicosulfuron são os mais utilizados em subdose de 15 a 20 dias após a emergência do milho.

 

7 As Brachiarias de porte mais baixo podem ser utilizadas com eficácia no consórcio de milho grão e espiga.

 

Características das brachiarias para o consórcio com o milho

 

Foto: SOESP

 

Algumas características das diversas variedades de brachiarias indicam como deve ser o manejo do consórcio com o milho.

 

Entre as variedades de brachiarias e suas características, pode-se citar:

 

Brachiaria Ruziziensis e B. brizantha cv. Paiaguás

 

Apresentam bom estabelecimento, com boa facilidade de manejo para produção de palhada.

 

O uso de herbicida para redução de crescimento ocorrerá somente quando necessário, visto que são muito sensíveis a esses produtos.

 

O intervalo para plantio gira em torno de 5 a 20 dias. Já a dose de glifosato recomendada para dessecação (36% e.a) é de 2-3.

 

Brachiaria Decumbens

 

É caracterizada por apresentar bom estabelecimento e facilidade de manejo para produção de palhada, sendo mais adaptada a solos ácidos e com baixa fertilidade. O uso de herbicida para controle de crescimento é necessário, sendo que é moderadamente sensível a eles.

 

O intervalo para plantio gira em torno de 20 a 30 dias. Já a dose de glifosato recomendada para dessecação (36% e.a) é de 3-4.

 

B. brizantha cv Xaraés, Marandu e Piatã

 

Apresentam maior competição com cultivos anuais, sendo necessária a aplicação de herbicidas capazes de reduzir seu crescimento.

 

Pelo fato do manejo ser mais difícil, recomenda-se utilizar em pastejo por dois ou mais anos antes do retorno da cultura de grãos.

 

O intervalo para plantio gira em torno de 20 a 30 dias. Já a dose de glifosato recomendada para dessecação (36% e.a) é de 3-4.

 

Foto: SOESP

 

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